A sentença para os quatro assaltantes do Banco do Brasil, Bruno Saraiva Mota de Souza, Edivalson Próspero da Silva, Jaquison Chaves da Silva, João da Silva, deve sair dentro no máximo em dois meses. A informação foi dada, com exclusividade ao Só Notícias, pelo juiz Gabriel da Silveira Matos. A análise do processo, que já totaliza cinco volumes, está entrando na reta final. Segundo Gabriel, após a Policia Civil ter concluído o inquérito reunindo todos as provas, foi encaminhado à promotoria, que ofereceu denúncia para a primeira vara que foi acatada e virou ação penal. Os 4 estão presose falta pegar Wemerson Felipe Alves, este último foragido e com prisão preventiva decretada.
Os envolvidos foram intimados para defesa preliminar e apenas Bruno Saraiva Mota de Souza, através de advogado, buscou se defender. Edivalson, Jaquison e João vão fazer uso da Defensoria Pública local. O processo foi protocolado ontem e passa a ser analisado agora pela defensora Camila Binchini.
O juiz adiantou que deve marcar ainda para este mês a audiência onde serão ouvidos os réus e as testemunhas, só que as audiências serão em locais distintos. As testemunhas serão ouvidas em Nova Mutum, já os acusados de praticar o assalto, diretamente na sede da Polinter, em Cuiabá. "Acreditamos que no máximo em dois meses já teremos condições de proferir a sentença", afirmou Gabriel.
O assalto à agência do Banco do Brasil de Nova Mutum ocorreu no último dia 9 de fevereiro. A quadrilha, fortemente armada, entrou atirando na agência por volta das 11h. Após fazerem dezenas de pessoas reféns eles roubaram mais de R$ 700 mil e, em uma fuga cinematográfica, tombaram uma caminhonete no centro da cidade, queimaram outro veiculo na MT-249 e se embrenhando em uma região de mata nas margens do Rio Arinos – 50 km da cidade.
A ação criminosa mobilizou policiais de toda região e inclusive a força tática da capital. O cerco que teve a duração de aproximadamente 10 dias acabou resultando na prisão de quatro elementos. Um dos bandidos foi baleado em em tiroteio e morreu. Dois foram presos. A polícia descobriu o cativeiro deles, recuperou uma parte do dinheiro e apreendeu armas. Eles ficaram mais de 3 dias na mata e alguns foram presos próximos a Diamantino, quando chegavam na rodoviária.