Foi remarcada para o dia 12 de julho a audiência com o caminhoneiro acusado de atropelar e matar a acadêmica de Agronomia da Universidade Federal de Mato Grosso, Joana Darc Gomes da Costa, 22 anos (foto), em abril de 2014. A juíza da 2ª Vara Criminal, Débora Roberta Pain Caldas, acatou o pedido feito pelo réu que apontou falta de tempo hábil para comparecer na audiência anterior, prevista para o dia 12 deste mês.
A magistrada determinou que o caminhoneiro fosse notificado por telefone sobre a nova data (o que já feito pelo oficial de justiça). Débora também pediu o comparecimento de policiais militares, que atenderam ao acidente e não estavam na última audiência.
A juíza negou a absolvição sumária do suspeito, no final do ano passado, se baseando no artigo 397 do Código de Processo Penal, quando há causa excludente “da ilicitude do fato” ou da culpabilidade do agente. O artigo também prevê que o réu poderia ser absolvido quando se o fato narrado não constituísse crime ou fosse extinta a punibilidade.
Conforme Só Notícias já informou, o acidente ocorreu na avenida Júlio Campos, próximo ao viaduto. De acordo com a Polícia Militar, Joana estava de bicicleta e seguia sentido ao centro da cidade quando foi atingida pelo caminhão baú Mercedes-Benz 915 branco, que trafegava pela rua colonizador Ênio Pipino.
A jovem teria saído do campus da UFMT em Sinop, onde estudava Agronomia, minutos antes do acidente. A bicicleta em que estava foi arrastada por ser cerca de 10 metros e ficou embaixo do caminhão. A estudante morreu na hora. Chovia no momento do acidente e o caminhoneiro explicou, em depoimento à Polícia Civil, que, próximo à rotatória, "ao arrancar o caminhão" ouviu um barulho e parou alguns metros adiante. Ao descer, constatou que havia atropelado a jovem e acionou o Corpo de Bombeiros.
Joana residia com religiosas, na avenida das Embaúbas, e estava bem próxima de se formar. Ela foi velada e sepultada em Santa Carmem.