quarta-feira, 15/maio/2024
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Juíza recebe denúncia e acusado de matar o filho em Sinop responderá ação penal por homicídio qualificado

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A juíza da 1ª Vara Criminal, Rosângela Zacarkim, acatou a denúncia do Ministério Público Estadual (MPE) contra o homem de 30 anos acusado de matar o próprio filho de cinco anos de idade. O crime ocorreu no início de fevereiro, em uma residência, no bairro Vila Mariana. Com a decisão, o suspeito passa a responder ação penal por homicídio qualificado, cometido mediante meio cruel (espancamento e asfixia) e recurso que dificultou a defesa da vítima.

A magistrada deu prazo de dez dias para ele responder a acusação por escrito, podendo “alegar tudo que interesse à sua defesa, oferecer documentos e justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas”. Também deverá informar se possui condições financeiras para contratar um advogado.

Rosângela, conforme Só Notícias já informou, já havia convertido a prisão em flagrante para prisão preventiva (por tempo indeterminado). Ao justificar a medida, a magistrada ressaltou que o crime foi, supostamente, “praticado mediante emprego de extrema violência, consistente em enforcamento da vítima, revelando a brutalidade do comportamento, que, à evidência, põe em risco a própria garantia da ordem pública. Ademais, verifica-se que o flagrado praticou o crime em face de seu próprio filho, infante de apenas cinco anos, de modo que a decretação da prisão preventiva é única medida cautelar capaz de resguardar a ordem pública”.

Consta no processo que o suspeito estava utilizando “entorpecentes” durante toda a noite anterior ao crime. Quando sua mulher saiu para trabalhar, no dia seguinte, o homem teria permanecido sozinho na residência com o menino. “Alucinado pelos efeitos da droga, agarrou o pescoço da vítima, como se fosse um golpe de ‘mata leão’ e o apertou com muita força. Em seguida, percebendo que não esboçava nenhuma reação, ficou em pé e soltou a vítima, que caiu com o rosto no chão”, aponta o relato feito pelo próprio acusado.

O homem confessou o crime e contou que ainda tentou reanimar a vítima, mas “esta não esboçou nenhum sinal vital, de modo que pediu ajuda a uma vizinha e, em seguida, levaram a vítima até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), e lá, constataram que a criança já estava sem vida”.

O acusado foi preso logo após o homicídio. Após passar por audiência de custódia, foi encaminhado ao presídio Osvaldo Florentino Leite, o “Ferrugem”, onde permanece preso.

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