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Juíza mantém prisão de homem que matou jovem em hotel de Sinop

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Só Notícias/Kelvin Ramirez (fotos: reprodução e Só Notícias/Fabiano Marques)

A juíza Rosângela Zacarkim dos Santos manteve, ontem, a prisão e converteu para preventiva de Pedro Padilha de Oliveira, 53 anos, acusado de matar Geovana Diogo da Silva, 21 anos, em um hotel em Sinop. O corpo dela foi localizado na terça-feira e a prisão do suspeito ocorreu no mesmo dia.

Na decisão, a magistrada citou o “acumulativo da presença da prova da existência do crime e suficiente de autoria e da garantia da ordem pública, conveniência da instrução criminal ou para assegurar a aplicação da lei, sendo demonstrado o perigo gerado pelo estado de liberdade do imputado, além de ser incabível a substituição por outra medida cautelar, conforme código do processo penal”.

A juíza destaca ainda que o “feminicídio constitui uma das formas mais graves de violência contra a mulher, tipificado como crime hediondo nos termos da Lei nº 8.072/1990. A conduta imputada ao custodiado demonstra desprezo pela vida humana e pelo gênero feminino, demandando resposta imediata do Estado para resguardar a ordem pública e evitar a reiteração delitiva”.

“Ressalto, ainda, que a periculosidade do agente se revela pela forma com que o delito, em tese, foi praticado, esganadura por uma mera discussão, conforme relatado nos autos, o que gera fundado temor na comunidade e impõe a necessidade de segregação cautelar para acautelar o meio social. A liberdade do custodiado, neste momento, representaria risco concreto à ordem pública, considerando a gravidade do crime e suas circunstâncias”, acrescentou na decisão. 

Conforme Só Notícias já informou, o corpo de Geovana  foi sepultado na tarde desta quarta-feira no cemitério de Sinop. Não houve velório, segundo informou a funerária responsável. 

O crime foi desvendado após a mãe da vítima registrar um boletim de ocorrência afirmando que a filha havia saído de casa na segunda-feira, por volta das 09 horas, conduzindo a motocicleta da irmã e dizendo que iria se encontrar com o namorado e retornar. Porém, não foi mais vista, nem estava recebendo mensagens e ligações.

Após o registro da ocorrência, a Polícia Civil recebeu denúncias de que a vítima poderia estar em um hotel da cidade. Uma equipe foi até o local e localizou o corpo da vítima. Câmeras de segurança mostraram o suspeito no local e foi possível identificá-lo pela ficha de cadastro de entrada. Ele é morador de Santa Carmem.

A Polícia Militar de Santa Carmem foi acionada e iniciou as buscas em conjunto com a de Sinop ao suspeito, chegando a um casebre em uma região de chácaras. O suspeito foi localizado deitado, escondido entre a vegetação, em uma área de mata com densa vegetação.

Ao ser conduzido para a delegacia, ele confessou o crime. Em vídeo divulgado pela PM, o suspeito Pedro Padilha de Oliveira, 53 anos, confessou o crime e disse que matou Geovana por estrangulamento. “Acabei perdendo a cabeça e peguei no pescoço dela. Foi com as mãos, eu não tinha arma, eu não ando armado. Aí eu peguei, saí pela porta tranquilo e fui para casa”, revelou.

Geovana deixou três filhos, de 5, 3 e 1 ano. Nas redes sociais, a irmã lamentou o caso. “Minha saudade eterna”.

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