
A magistrada também decretou a prisão preventiva das duas. Segundo ela, há “provas da materialidade e fortes indícios de autoria”, uma vez que as acusadas confessaram o crime. “A segregação se faz necessária para acautelar o meio social, além da credibilidade da justiça e a aplicação da lei penal, em face da conduta criminosa supostamente praticada por elas. Ressalto aqui, o modus operandi empregado pelas denunciadas, as quais, supostamente, premeditaram a ação, levando a vítima para um local ermo, tendo, ainda, tentado deturpar a cena do crime com produtos químicos, demonstrando demasiada ousadia”.
Conforme Só Notícias já informou, as duas mulheres foram presas em cumprimento de ordem judicial (prisão temporária) e confessaram participação no brutal assassinato de Roseli. O corpo foi enterrado em uma vala, na estrada Nanci, e localizado no dia 26 do mês passado por policiais civis. Elas ainda relataram ter jogado soda na vítima, no intuito, de “derreter” o cadáver.
A polícia foi comunicada, em fevereiro, sobre o desaparecimento de Roseli (que residia no Camping Clube) e, após 55 dias, o corpo foi encontrado. Após as prisões, três investigadores e dois peritos acompanharam uma das suspeitas e refizeram o trajeto, onde se encontraram com Roseli e lhe ofereceram carona até o Camping Clube, onde morava. "Seguimos pela MT-220, conversando com ela, normalmente, até chegarmos na estrada Nanci. Ali a matamos com pauladas e facadas e escondemos o corpo na mata", relatou uma das acusadas.


