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Juíza decreta prisão preventiva de acusado de envolvimento em latrocínio de sinopense e balear seu sogro

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 A juíza da 2ª Vara Criminal, Débora Roberta Pain Caldas, decretou a prisão preventiva de um dos suspeitos de envolvimento no latrocínio de Jorge Roberto da Silva Soares, 45 anos. O crime ocorreu em janeiro, em uma residência, no Jardim das Acácias. “Está provada a materialidade delitiva e emergem fundados indícios de autoria por parte do indiciado”, destacou a magistrada.

Ela levou em consideração o depoimento de um adolescente que se apresentou à polícia, na última semana, e confessou envolvimento no crime. Segundo Débora, ele “esclareceu a dinâmica dos fatos e delatou a participação do indiciado, estando preenchidos os requisitos da prova da materialidade e indícios suficientes de autoria pelos elementos probantes coligidos durante a investigação policial”.

Conforme Só Notícias já informou, o menor, de 16 anos, se apresentou na terça-feira (14) acompanhado de um advogado. Ele foi encaminhado para o centro de ressocialização. A Justiça já havia deferido o pedido de internação por tempo indeterminado. Um outro adolescente chegou a ser apreendido acusado de participar do latrocínio. No entanto, com parecer favorável da Promotoria de Justiça, o juiz Cléber Luís Zeferino de Paula revogou a internação, por entender que “não ficou evidenciado” o envolvimento dele na morte de Jorge Roberto. O menor acusado de atirar na vítima continua foragido.

Três assaltantes, um deles com um revólver, entraram na casa. Três disparos foram dados pelos criminosos e Jorge Roberto foi baleado na cabeça. O sogro dele, Heitor Camargo Neto, que completou 75 anos, no dia do crime, foi atingido  no abdômen, mas sobreviveu.

De acordo com o boletim de ocorrência, outras cinco pessoas estavam na casa, no entanto, não sofreram ferimentos. A versão contada por testemunhas é que uma das vítimas teria se assustado com a ação dos criminosos e eles atiraram. Após os disparos, uma das vítimas entrou em luta corporal com os suspeitos e tomou a arma que era usada no crime. O revólver calibre 32 foi entregue para os policiais militares.

Jorge era ministro da Eucarista na Igreja Católica (paróquia São Camilo e também na comunidade Santa Ana) e também ajudava em pastorais. Ainda cursava Engenharia Civil na Universidade Estadual de Mato Grosso (Unemat). Ele foi velado e sepultado em Sinop.

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