
A magistrada destacou que a investigação foi instaurada para apurar se outra pessoa teria agido, “dolosa ou culposamente”, para a morte da vítima. “Não restaram indícios da prática da ação de terceira pessoa, inexistindo elementos para a propositura da ação penal”. Segundo ela, “Valdeni foi a única pessoa responsável pela produção do incidente, ou seja, não houve quaisquer indícios de intervenção de terceira pessoa para a produção dos resultados em comento”, aponta em trecho da decisão.
Consta no processo que, no dia do acidente, a vítima foi chamada até a chácara pelo caseiro, “pois ventava muito e uma árvore estaria encostando na rede elétrica”. Foi apontado que, ao chegar na propriedade, Valdeni estacionou o carro próximo à árvore. “Ao serrá-la, os galhos tombaram para o lado onde passava o fio condutor de energia, vindo este a romper-se e cair sobre a cerca aramada”. O empresário teria, então, “com a intensão de livrar o veículo de um possível dano”, tentado atravessar a cerca eletrificada, momento em que veio a sofrer a descarga.
Valdeni foi velado e sepultado em Sinop. Ele era casado, tinha dois filhos e residia em Sinop há alguns anos. Era também proprietário de lotéricas que funcionam em dois supermercados no São Cristóvão e Vitória Regia.


