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Juiz volta a suspender expediente do Fórum de Sinop por danos causados pela chuva

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Redação Só Notícias (foto: Só Notícias/arquivo)

O diretor do Fórum de Sinop, juiz Cleber Luis Zeferino de Paula, decidiu suspender novamente o expediente em razão dos danos causados pela chuva de terça-feira (15). Ontem, o magistrado já havia suspendido os trabalhos presenciais. Hoje, assinou nova portaria determinando a paralisação.

Conforme a decisão, o atendimento presencial, no âmbito do Fórum, foi suspenso nesta quinta e sexta-feira (17 e 18 de março). Neste período, todos os servidores deverão permanecer em teletrabalho.

“A medida também se faz necessária porque não foi possível restabelecer todos os serviços de forma a oferecer segurança ao público interno e externo, bem como qualidade na prestação jurisdicional. Além disso, a previsão do tempo para hoje e amanhã no município é de fortes chuvas e tempestades”, diz nota divulgada pela assessoria do Fórum.

Segundo o magistrado, havendo condições climáticas e sendo concluídos os reparos, o atendimento presencial será restabelecido nesta sexta-feira. O juiz também restabeleceu os efeitos da portaria que consolida os meios de contato remoto em todas as unidades da comarca de Sinop.

Conforme Só Notícias já informou, a tempestade causou inundações nos gabinetes e salas das secretarias. Além disso, também foram verificados danos na rede elétrica e na estrutura do prédio. Ao suspender o expediente, o magistrado citou “a frágil situação das instalações do Fórum da Comarca de Sinop”.

Em outubro do ano passado, Cléber Luís Zeferino de Paula afirmou, em entrevista, ao Só Notícias, que estava descartada a possibilidade de cancelar a construção do novo fórum da comarca de Sinop, no bairro Aquarela das Artes, que terá aproximadamente 12 mil metros quadrados. Ele detalhou, no entanto, que houve necessidade de readequação do projeto.

A suspensão da licitação para construção de novo fórum foi feita pelo Tribunal de Justiça, em dezembro de 2019. A prefeitura de Sinop chegou a assinar convênio com tribunal em julho do mesmo ano para fazer a licitação e contratar empresa de engenharia e construir o empreendimento. O judiciário repassaria R$ 41,6 milhões. A prefeitura doou o terreno, de 40 mil metros quadrados, escriturado.

A sede atual, no centro, já é pequena para comportar a estrutura. São, atualmente, 12 varas e não há mais espaço para ampliação. Com a construção do novo Fórum, devem ser implantadas mais 6 varas, com mais magistrados e servidores.

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