
Os réus vão responder por homicídio, cometido mediante promessa de recompensa, motivo fútil, emprego de recurso que dificultou a defesa da vítima e meio cruel. Dois suspeitos continuam detidos e, por determinação do magistrado, o processo será desmembrado, no intuito de cumprir os prazos processuais. O terceiro réu continua foragido. A primeira audiência está marcada para o dia 1º de julho.
Conforme Só Notícias já informou, a principal suspeita é que o crime tenha motivação passional, versão que ainda não está confirmada. No dia do crime, uma mulher denunciou, por telefone, que o companheiro havia sido sequestrado e uma viatura se deslocou até a marcenaria. No local, ela relatou que, minutos antes, escutou uma discussão entre o atual marido e o ex. Em seguida, ouviu o esposo gritar por três vezes e então acionou a PM.
Os policiais fizeram uma varredura no estabelecimento e acabaram encontrando o corpo do empresário. Havia uma poça muito grande de sangue no local e não foi possível identificar como Edemar foi assassinado. A principal hipótese é que tenha sido esfaqueado. A Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) foi acionada e encaminhou o corpo da vítima para o Instituto Médico Legal (IML). A causa da morte não foi divulgada.
Com o auxílio da Polícia Civil, os militares iniciaram rondas e, pouco tempo após o crime, conseguiram prender um homem acusado de envolvimento. Ele seria primo do principal suspeito e, conforme o policial, algumas pistas indicam que teria participado do assassinato. Outro suspeito foi preso posteriormente.
Edemar era dono de uma fábrica de vassouras no município.


