O juiz da 2ª Vara Criminal do fórum de Sinop, João Manoel Guerra, deve ouvir no próximo dia 28 a jovem Adriana Esser, que foi baleada no dia 14 de abril, quando estava em uma danceteria, no centro da cidade. O acusado é o policial rodoviário Carlos Roberto Gonçalves.
Adriana foi alvejada na coluna e ficou paraplégica. Outras duas pessoas também foram atingidas e ficaram feridas. Conforme determinação do juiz, Adriana será ouvida na casa em que reside, devido ao seu estado de saúde.
O jovem Adriano Ferreira Viana, também baleado na data, será ouvido no fórum, durante a audiência com as testemunhas de defesa. O policial rodoviário Carlos e seu advogado também devem participar da audiência.
Carlos alega que não se recorda de ter feito mais de 10 disparos em direção a danceteria, que acabaram atingindo três pessoas. Durante seu interrogatório, o policial também disse que não estava armado na data. A arma utilizada por ele foi uma pistola 0.40, de uso exclusivo da polícia, mas até hoje não foi localizada.
Há suspeitas de que ela tenha sido furtada. Depois que Carlos efetuou os disparos, foi espancado por um grupo de jovens e ficou muito ferido. Hoje ele está preso no departamento da Polícia Rodoviária Federal, em Cuiabá.