Amanhã, acontece mais uma audiência do caso Ernani Zambiazzi, madeireiro que foi morto em um assalto no dia 16 de janeiro deste ano. Desta vez, serão ouvidas as testemunhas de acusação. Após essa audiência, deverá ser aberto o período de vistas para a defesa e a acusação apresentarem as alegações finais e depois disso, em cerca de 30 dias, o juiz João Manoel Guerra estará procedendo a sentença dos réus.
Os dois acusados pelo latrocínio, Cristiano Fioreze e Josevam Silva Dias, prestaram depoimento no dia 26 de junho e negaram qualquer participação na morte do empresário, repetindo o que disseram desde que foram presos em 16 de março. Um fato interessante que consta no depoimento do acusado Josevam é que a casa onde eles moravam, no Jardim Jacarandás, era frequentada por policiais que teriam conhecimento com Cláudio Dias de Souza, acusado de pertencer a uma quadrilha que praticava assaltos na região e está foragido.
O nome de um policial militar foi citado, mas o acusado Cristiano Fioreze disse que não se lembrava. Cristiano disse que não conhecia a vítima e no dia do crime, estava na empresa onde trabalhava há 4 anos. Admitiu que possuía 3 armas de fogo, mas disse que não andava armado e não usava drogas.
Josevan não sabe dizer exatamente onde estava no dia do homicídio “porém, certamente estava trabalhando, e, provavelmente, atendeu alguma chamada na zona rural de Sinop, já que é empregado de uma empresa que presta serviços para a concessionária de energia”, segundo relato que consta no processo. Ele afirmou que não praticou o crime.
Os acusados, presos em flagrante, em outro crime, estão no presídio Ferrugem. Como Só Notícias já informou, o empresário foi morto no dia 16 de janeiro, logo depois de sair de uma agência bancária de onde tinha sacado R$5 mil. Ele estava chegando em sua residência quando foi abordado pelos dois assaltantes. Um deles, que estava como passageiro na moto, não usava capacete. Depois de anunciar o assalto, acabou disparando contra o empresário que acabou morrendo a caminho do hospital.
No dia seguinte, eles foram reconhecidos por testemunhas do latrocínio. De acordo com as testemunhas, Josevan pilotava a moto e Cristiano, que estaria sem capacete, teria atirado em Zambiazi. Além do latrocínio, eles respondem processo por tráfico de entorpecentes.