quarta-feira, 8/maio/2024
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Juiz não vê indícios de autoria e acusados de matar jovem em Matupá não serão julgados

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Só Notícias/Herbert de Souza (foto: assessoria/arquivo)

O juiz Evandro Juarez Rodrigues não viu indícios de autoria suficientes para mandar a julgamento dois acusados de envolvimento na morte de Juliano Antônio Visana Grassi, 23 anos. O jovem foi assassinado com vários tiros, em abril de 2018, em uma propriedade rural na Gleba Padovani, em Matupá (200 quilômetros de Sinop).

A principal linha de investigação apontava que o crime havia sido motivado por uma disputa fundiária. A Polícia Civil apurou com familiares e amigos da vítima de que havia um desentendimento envolvendo uma propriedade rural utilizada para arrendamento e criação de gado.

Um dos acusados não reconhecia a ocupação da propriedade e teria ameaçado Juliano, “dando-lhe um ultimato” para que deixasse o local. Como a ordem não foi acatada, esse homem teria contratado dois “guachebas” (pistoleiros) para matar Juliano.

Testemunhas contaram que Juliano estava jantando, quando dois homens chegaram em um VW Santana Quantun verde. Em seguida, os criminosos dispararam contra o jovem e fugiram em alta velocidade. A vítima chegou a ser socorrida, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no hospital de Peixoto de Azevedo (200 quilômetros de Sinop).

Os três acusados de envolvimento no crime chegaram a ser denunciados por homicídio qualificado. Um deles, porém, morreu no decorrer do processo. Ao final da ação, o Ministério Público Estadual (MPE) apontou que não havia indícios de autoria e pediu para que os outros dois não fossem a júri, entendimento que foi seguido pelo magistrado.

“Assim, não se inferem das provas dos autos quaisquer evidências que pesem contra os acusados. Sobreleva registrar, por oportuno, que de todas as oitivas e reinquirições de testemunhas, resultando em mais de 15 oitivas, nenhuma delas pode afirmar que os acusados foram os autores ou partícipes do crime de homicídio noticiado na inicial”, destacou o juiz.

Com a decisão, os dois deixam de responder pelo crime, a não ser que surjam novas provas e a investigação seja reaberta. Juliano foi sepultado em Matupá.

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