quinta-feira, 2/maio/2024
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Juiz mantém denúncia e nega reconstituição de assassinato de caminhoneiro em Matupá

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Só Notícias/Herbert de Souza

O juiz Diego Hartmann negou o pedido para rejeitar a denúncia do Ministério Público Estadual (MPE) contra o suspeito de assassinar o colega de profissão, o caminhoneiro Valdecir dos Santos, 49 anos. A vítima foi morta a tiros, em julho, no pátio de um posto de combustíveis, em Matupá (207 quilômetros de Sinop), durante briga por uma vaga na fila para abastecer.

No começo de agosto, a Promotoria denunciou o suspeito por homicídio qualificado, cometido por motivo fútil, de maneira cruel e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima. Notificada, a defesa do acusado alegou “falta de condição da ação, ausência de interesse processual e de justa causa”.

Para Hartmann, no entanto, “a ação não pode ser obstada visto que os elementos constantes dos autos são suficientes para embasar o prosseguimento da ação penal. Quanto as demais alegações (legítima defesa e excesso de acusação a fim de excluir as qualificadoras), estas confundem-se com o mérito, razão pela qual, postergo a análise para ocasião da sentença”.

O juiz também negou outros pedidos feitos pela defesa, como complementação dos laudos periciais, exame na barra de ferro vista nos vídeos, oitiva dos peritos, e reconstituição do crime ou ofício para os estabelecimentos comerciais próximos ao local do homicídio. Para o magistrado, “as gravações juntadas aos autos, do circuito interno de TV do posto de combustíveis, são suficientes para demonstrar, minimamente, como os fatos ocorreram”.

A primeira audiência de instrução e julgamento do caso foi marcada para o dia 29 de outubro.Valdecir foi sepultado no município de Bela Vista do Paraíso (PR), onde morava.

O principal suspeito de cometer o crime também é um caminhoneiro e tem 70 anos. Ele entrou em uma área de mata, porém, foi localizado pela Polícia Militar, pouco depois. De acordo com a assessoria da PM, o suspeito confessou o assassinato, que ocorreu após uma briga. O desentendimento entre os colegas de profissão, segundo a polícia, teria começado por causa de vaga para abastecimento dos veículos.

No caminhão do acusado, encontrado em uma borracharia, os militares localizaram um revólver calibre .32, com cinco munições deflagradas e uma intacta. O suspeito alegou ter sido agredido com socos e uma barra de ferro pela vítima.

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