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Juiz libera secretária investigada por fraudes em pagamentos de salários

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A secretária adjunta do Tesouro Estadual, Avaneth Neves, foi colocada em liberdade após depoimento prestado ao delegado Rogério Modelli, da Delegacia Fazendária, que preside o inquérito da operação vespeiro, que investiga o desvio de R$ 18 milhões da Conta Única do Governo do Estado, através da modalidade BBPAG – pagamentos por ofício, que fogem ao meio eletrônico e se tornam mais vulneráveis a fraudes. Avaneth fazia parte de uma lista com 45 pedidos de prisão preventiva, dos quais muitos ainda se encontram foragidos.

O principal argumento para as investigações foram manifestações exteriores de riqueza além dos ganhos salariais da coordenadora de Controle da Conta Única do Estado, Magda Mara Curvo Diniz, que detinha senha e autorização para movimentação dos recursos da conta única.

Os argumentos que convenceram o juiz José Arimatéia foram apresentados pelo advogado Valber Mello, defensor da secretária adjunta, que além de apresentar o documento assinado pelo secretário de Fazenda, Edmilson José dos Santos, por Avaneth Neves e o superintendente da Sefaz, Mauro Nakamura, determinando a abertura da sindicância e apuração dos supostos desvios, quebrou ainda o sigilo fiscal, telefônico da cliente para comprovar a origem de R$ 273 mil que estariam na conta de Avaneth e que motivaram sua detenção.

“Foi um erro incluir Avaneth Neves neste processo, pois desde o início das investigações ela sempre se colocou a disposição e se empenhou para que tudo fosse esclarecido para que não pairasse dúvidas”, disse Valber Mello, sinalizando que sua cliente praticamente foi inocentada pela decisão do juiz José Arimatéia Neves da Vara Especializada Contra o Crime Organizado, mas que a mesma está pronta para maiores esclarecimentos em que pese fragilizada por causa dos fatos e de enfermidades.

A polícia descobriu que foram feitos pagamentos para várias pessoas que não trabalhavam no governo. Além dos “fantasmas”, havia laranjas – parentes de alguns servidores que tiveram ordens de prisões expedidas.

 

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