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Juiz autoriza polícia localizar arma usada para matar mulher que teve corpo carbonizado no Nortão

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O juiz Jorge Hassib Ibrahim acatou a denúncia do Ministério Público Estadual contra o principal suspeito de matar Eníria de Souza Amorim, no dia 12 do mês passado, em um sítio no assentamento Boa Vista, a cerca de 180 quilômetros do centro de Paranatinga (aproximadamente 431 quilômetros de Sinop). A vítima teve as mãos amputadas, vários órgãos internos arrancados e o corpo parcialmente carbonizado.

O homem, que tem 44 anos e tinha um relacionamento com Eníria, vai responder por feminicídio, cometido por meio cruel, além de destruição de cadáver e posse de arma de fogo ou munição. Ele tem dez dias para indicar um advogado ou defensor e responder às acusações. Para o magistrado há “materialidade do crime” e “indícios em relação a autoria imputada ao acusado”. 

O juiz também acatou o pedido do MP e autorizou a polícia a fazer uma busca pela arma supostamente utilizada para matar Eníria. De acordo com trecho do depoimento do acusado, a espingarda estaria escondida na casa de um vizinho, no assentamento Boa Vista. “Fica autorizado o arrombamento de portas, se necessário e imprescindível, devendo ser utilizado o uso da força somente em caso estritamente necessário e com a moderação”.

Conforme Só Notícias já informou, segundo o investigador da Polícia Civil de Paranatinga, Michel Salazar, o suspeito alegou que a vítima teria tentado assassiná-lo com uma faca. “Ele diz que a mulher tomava remédios controlados. Começaram a discutir, ele ‘perdeu a cabeça’ e acabou a esfaqueando. Esta é versão dele. O acusado, porém, não soube explicar o porquê de tanta crueldade”, afirmou.

Segundo Salazar, a Polícia Civil tomou conhecimento sobre a situação por meio do pai do suspeito, que é dono da propriedade rural onde ocorreu o homicídio. “Ele entrou em contato informando que o filho havia assassinado a esposa. Nos deslocamos até o local e encontramos o suspeito tentando carbonizar o corpo. A gente acredita que a intenção era esquartejar o cadáver, para facilitar a ocultação”.

O homem está cadeia e, de acordo com Salazar, havia sido preso anteriormente por violência doméstica (lei Maria da Penha). Ele estaria casado com Eníria há cerca de um ano.

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