PUBLICIDADE

Judiciário auxilia no combate ao tráfico de pessoas

PUBLICIDADE

Com o apoio da Coordenadoria da Infância e Juventude (CIJ), ligada à Corregedoria-Geral da Justiça, a rede de proteção aos menores realizou o II Seminário: Violência do Cotidiano Cenários e Desafios. Com o slogan “Liberdade não se Compra. Dignidade não se Vende. Os participantes debateram sobre formas de combate e identificação das vítimas de tráfico de pessoas e trabalho escravo. Os crimes devem ser denunciados pelos telefones: 100 e 180. A realização foi do Comitê Estadual de Prevenção e Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas (Cetrap) com apoio da Comissão Estadual de Erradicação do Trabalho Escravo (Coetrae) e Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh).

O juiz auxiliar da Corregedoria-Geral da Justiça José Antônio Bezerra Filho salientou que um dos objetivos do seminário é o fortalecimento da rede de atendimento. Ele também reforçou que ainda falta a participação do Executivo.

“Continuamos enfrentando a falta de comprometimento de autoridades competentes. Com isso as ações recaem sobre o Judiciário. A base para o combate a este tipo de problema é a desestrutura familiar, sem políticas públicas voltadas para isso não obteremos bons resultados, por isso é necessário trabalharmos juntos. Nossa parte está sendo feita”, pontuou o magistrado que também é responsável pela CIJ.

“O Seminário teve como base dar o aparato a todos os profissionais que prestam serviços ao cidadão para poder distinguir no ato do atendimento se ela é ou não vítima do tráfico de pessoas, e também, consequentemente, levantar todos os dados possíveis destes casos”, disse a coordenadora do Cetrap, Dulce Regina Amorim.

Na oportunidade o secretario adjunto da Sejudh, Valdemir Rodrigues Pascoal, lançou cartilhas informativas de estímulo ao combate à violência do trabalho escravo em Mato Grosso. Elas serão distribuídas em escolas públicas e privadas, universidades e repartições públicas. “Informar é uma das melhores ações no combate aos crimes e a parceria entre as instituições reforçam este ato”, assinalou.

A representante do Conselho Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas do Ministério da Justiça, Danielle de Souza Galdino, disse que o levantamento de dados é um desafio em âmbito nacional, mas que o Estado está no caminho certo. “Estes crimes envolvem 17 ministérios e a intersetorialidade entre as esferas dos Poderes. É complexo, e levará tempo até definirmos um padrão que se encaixe em todo o país. Este tipo de reunião com o apoio da Justiça é essencial para que consigamos este objetivo”, sustentou. O seminário foi realizado na Escola dos Servidores (próximo a Praça das Bandeiras).

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Mestrado na UFMT Sinop oferece 34 vagas

Foi publicado pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT),...

Loja do artesanato de MT inaugurada mês passado arrecadou R$ 45 mil

A loja do Artesanato de Mato Grosso, realização da...
PUBLICIDADE