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Judiciário aprova ampliação dos presídios de Sinop, Rondonópolis e Cuiabá

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Só Notícias (foto: arquivo/assessoria)

A construção de novo raio na Penitenciária Central do Estado (em Cuiabá), Mata Grande (Rondonópolis), Ferrugem (Sinop) e Água Boa (PM Zuzi Alves da Silva) foi aprovada em reunião realizada no Tribunal de Justiça e a medida deve criar mais 2,1 mil novas vagas que desafogarão a superlotação enfrentada pelo sistema prisional. Não foi informada a quantidade de vagas em cada unidade. O de Sinop, por exemplo, tem cerca de 950 reeducandos.

O projeto também deve ser composto de novas salas de aula e barracões que abrigarão oficinas de trabalho de forma que os reeducandos possam estudar, aprender um ofício e também diminuir a pena, por meio do esforço próprio. Detalhes quanto à execução das obras serão discutidas por uma comissão interinstitucional que será especialmente criada para gerenciar o projeto.

O encontro foi liderado pelo desembargador Orlado de Almeida Perri, coordenador do Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário do Tribunal de Justiça e reuniu representantes do Governo do Estado, da Procuradoria-Geral de Justiça, da Defensoria Pública, Controladoria da União, Ordem dos Advogados do Brasil, entre outros órgãos. Segundo, o desembargador, depois de visitar as unidades penitenciárias mais críticas de Mato Grosso, chegou a hora de chamar os parceiros para sair da teoria e por os planos de melhoria do sistema prisional em prática.

“Precisamos implementar soluções para resolver a carência do sistema penitenciário mato-grossense. A situação em que se encontram os presos são degradantes e ofende a dignidade da pessoa humana, contrariando a Constituição Federal. A construção de uma nova unidade é orçada em cerca de R$ 30 milhões, enquanto um raio com 540 vagas precisaria de R$ 3,3 milhões para execução, um custo muito menor e que de pronto ajudaria a resolver a questão crítica por que passam os presídios”, explicou Perri.

Ele complementou afirmando que também é necessária a criação de uma penitenciária que tenha segurança em nível máximo para abrigar os líderes de facções. “Um presídio de segurança máxima é necessário também, mas não tão urgente quanto as novas vagas. Não seria um presídio federal, apenas com proteção e isolamento para aqueles líderes que comandam os crimes nos presídios. Hoje os presos que entram no sistema por conta de pequenos roubos saem de lá traficantes. A separação evitará essa contaminação”, declarou, através da assessoria.

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