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Jovens caem de roda-gigante em VG; estado de saúde é grave

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Os jovens Ariel Adão Costa Bolfarine, 16, e Fabrício Ferreira de Oliveira, 21, caíram da roda-gigante do Parque de Diversões Imperial, instalado em Várzea Grande, e estão internados em estado grave no Pronto Socorro. O eixo, que ligava a cabine das vítimas à roda, se rompeu e lançou os 2 ao chão de uma altura de cerca de 7 metros. O parque não tem alvará de funcionamento e há 28 anos atuava de forma itinerante em bairros da Baixada Cuiabana. Familiares afirmam que o brinquedo já estava com parte do eixo desgastado e iria se romper a qualquer momento.

Por volta das 20h de sábado (15), Ariel e Fabrício entraram em uma das 8 cabines da roda-gigante. Eles eram os primeiros da fila e, após entrarem, a roda girou até o ponto mais alto para uma nova dupla entrar. Quando todas fossem cheias, a roda começaria a girar. Mas, no momento em que foi dado o comando para que a cabine com as vítimas parasse no alto, a freada fez com que elas caíssem ao chão.

Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) esteve no local e fez os primeiros atendimentos. Houve tumulto e uma pequena colisão com uma motocicleta provocou demora no socorro. O motociclista se irritou com a batida e balançou a ambulância, fazendo ameaças.

Boletim médico da tarde de ontem informou que Ariel e Fabrício estão em estado grave. A cabeça dos jovens foi gravemente lesionada e eles estão em coma na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Familiares estão preocupados e revoltados com a falta de segurança. A irmã de Fabrício, Graciele Ferreira, irá hoje à delegacia registrar a ocorrência. Acredita não haver segurança nos brinquedos.

O pai de Ariel, o motorista Jederson Itere Bolfarine, 37, esteve no parque ontem e diz que o eixo já estava visivelmente desgastado. Aparentemente, 75% da peça já estava deteriorada antes das vítimas entrarem na cabine. Ele diz não querer "violência" contra os proprietários, mas mostrou sua preocupação quanto à vida do filho e do amigo dele. Os 2 tinham ido sozinhos ao parque, que está há 1 mês instalado no local. O parque está interditado para perícia.

Outro lado – A proprietária do parque Maria Aparecida da Silva Mota classificou o ocorrido como um acidente. Diz que por muito tempo presta o serviço de diversão à comunidade e lamentou o que aconteceu. O filho de Maria, um torneiro mecânico, é quem presta o serviço de manutenção.

Sobre o engenheiro responsável, a proprietária não soube informar o nome. Maria afirma que o parque possui alvará de funcionamento na capital, mas não para atuar em Várzea Grande. Ela alegou que hoje iria providenciar o documento.

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