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Jovem que matou homem por engano em Sinop é condenado a 13 anos de cadeia

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Só Notícias/Herbert de Souza (foto: divulgação)

Giovanni Athaydes Guimarães, 25 anos, foi condenado a 13 anos de cadeia por matar, com um tiro na nuca, Roger da Silva Ferreira, 32 anos. O crime aconteceu em maio de 2020, em um bar no bairro Boa Esperança. A vítima estava no local comemorando o aniversário e foi morta por engano.

Giovanni foi levado a júri popular por homicídio qualificado, cometido por motivo fútil, mediante recurso que dificultou a defesa da vítima e de maneira que resultou em perigo comum. Como o réu havia confessado o crime, a defesa tentou apenas afastar as qualificadoras, que, no entanto, foram mantidas pelos jurados.

“A defesa tentou a tese de homicídio privilegiado. Infelizmente, os jurados entenderam de acordo com a denúncia e condenaram ele”, explicou, ao Só Notícias, o advogado Gilberto Dias Carolina, que defendeu Giovanni em conjunto com os advogados Bruno Hintz, Klaus Henrique e José Everaldo de Souza.

O autor do crime foi localizado, em novembro do mesmo ano, pela Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil, em um estabelecimento comercial no Jardim Imperial. Ele segue na cadeia. A defesa informou que não irá recorrer da sentença.

A Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil apurou que Giovanni discutiu com uma mulher e acabou se envolvendo em uma confusão em um bar. Em seguida, saiu para buscar a arma em casa, momento em que a vítima chegou ao local. Instantes depois, o suspeito retornou e efetuou vários disparos em direção aos clientes do estabelecimento.

Roger foi atingido na nuca e chegou a ser socorrido, porém, não resistiu aos ferimentos e morreu no hospital regional. Durante as investigações, diversas testemunhas apontaram Giovanni como autor do crime. Os policiais civis também conseguiram imagens de câmeras de segurança que o mostraram saindo do local após os disparos, em uma motocicleta Yamaha YBR prata.

Meses depois, os investigadores receberam informações do paradeiro dele, que participava de uma videoconferência em um escritório de advocacia, e montaram uma campana (monitoramento). Quando saiu do local, Giovanni acabou recebendo voz de prisão.

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