sábado, 11/maio/2024
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Jovem morta em acidente em Lucas do Rio Verde não estava em alta velocidade, indica perito

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Só Notícias/Kelvin Ramirez (fotos: reprodução e Só Notícias)

O perito criminal Gledson Emiliano, da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) de Sorriso, informou ao Só Notícias, que preliminarmente foi possível verificar que não houve frenagens que indicavam uma alta velocidade na caminhonete onde estava a jovem Ana Carolina Boscoli, de 25 anos, que faleceu no último sábado em Lucas. Ela conduzia uma GM S-10 e colidiu na traseira de uma carreta estacionada, na rua Tupã, no bairro Menino Deus.

“No local existe algumas marcas pneumáticas, mas não está relacionada a frenagem que indicasse alguma velocidade alta. São frenagens mais características de arrasto do momento da colisão, ou pós, porque o veículo foi deslocado para esquerda da pista. Nesse deslocamento ele deixou marcas pneumáticas, mas nada relacionado a frenagem ao momento anterior da colisão”, explicou.

Gledson ressaltou que houve apenas danos no veículo na região angular da direita do carona. “Os danos que o veículo sofreu tem uma compatibilidade, existe uma maneira da gente estimar. Possui um vídeo também que registrou o acidente que é mais garantido. Porque o dano que foi só em uma posição do veículo, não tem nada com uma compatibilidade que garanta essa velocidade, mas tudo indica que não era alta, era baixa”, acrescentou.

O perito destaca também que foi levantado, preliminarmente, que a jovem não esboçou reação no momento da colisão. “Eu vi o vídeo e deu pra constatar que ela não teve nenhuma reação no sentido de se deslocar ou desviar. Foi uma colisão estranha como se não tivesse nenhuma reação. A hipótese mais provável é a falta de reação da condutora. Talvez no exame médico posterior possa detectar qualquer mal que ela teve antes, mas como o corpo não estava mais, fica difícil pra gente gerar algum comentário com isso”, expôs o perito. Ana chegou a ser socorrida e encaminhada ao Hospital São Lucas, mas não resistiu.

Também não foi confirmado pelo perito que ela estaria de cinto, já que ela não estava mais no local. “Não tem como. É comum a gente verificar alguma marca no corpo relacionado com relação ao cinto. Estava tudo perfeito dentro do veículo, inclusive conseguimos ligar e aparentemente estava tudo certo. Tive informação de quem esteve lá que ela tinha marcas na região do pescoço, mas como o airbag foi acionado pode ter ocorrido uma lesão desse tipo no momento do impacto, por conta dessa superfície que foi alterada pelo volante e isso pode estar relacionado ou não dela estar com o cinto. Mas não tem como verificar porque ela não estava no local”.

A Polícia Civil, que reunirá os elementos da perícia do local e do exame de necropsia, concluirá a apuração. “Pela conta da alteração que teve no local a gente vai relatar todos os elementos que tiveram lá. Da colisão e qual foram os danos do veículo, em qual parte desses danos. Muita coisa foi prejudicada por causa da alteração que foi necessária para socorrer a vítima. Mas tudo isso vai ser disponibilizado para a Polícia Judiciaria Civil”, finalizou o perito.

Ana foi sepultada no último domingo, em Lucas, sob forte comoção.

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