Bruno Constantino, 25 anos, foi condenado a 16 anos e quatro meses de reclusão por matar Danilo da Silva Barboza, 25 anos. O assassinato aconteceu em 2016. De acordo com a denúncia do Ministério Público Estadual (MPE), o corpo da vítima foi encontrado em uma residência, localizada na rua Projetada 1, no bairro Vila Mariana.
O réu foi a júri popular nesta quarta-feira, em Sinop. Para a maioria dos jurados, ele cometeu o crime de maneira cruel e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima. A sentença foi fixada pela juíza Rosângela Zacarkim, que definiu regime fechado como inicial para cumprimento da pena. Desta forma, Bruno seguirá no presídio Osvaldo Florentino Leite, o “Ferrugem”, onde está desde 2017.
Constantino chegou a responder por latrocínio (roubo seguido de morte), no entanto, em 2017, a Justiça desclassificou o crime. Pelo homicídio, foi condenado a 14 anos e 11 meses de reclusão. Ele também foi sentenciado a um ano e cinco meses de prisão por ter furtado objetos da vítima. Ainda cabe recurso.
Bruno confessou o crime. Ele afirmou que foi assediado por Danilo. Segundo sua versão, os dois estavam ingerindo bebidas alcoólicas e usando entorpecentes, quando a vítima teria ido “para cima” dele “querendo manter relações sexuais”. Constantino declarou que, por este motivo, pegou uma faca e atingiu Danilo. Em seguida furtou o celular, o notebook e a moto da vítima, e fugiu.
Na época, familiares informaram que Danilo morava em um assentamento, na região do município de Feliz Natal, onde teria sido ameaçado de morte. Após este fato, ele se mudou para Sinop. O corpo dele foi encontrado pelo filho da proprietária da casa, que passou para verificar o imóvel e notou um forte mau cheiro.
