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Jogo do bicho: policiais são soltos após 6 meses presos

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Seis policiais presos na operação Arrego, em outubro do ano passado, conseguiram liberdade esta semana e deixaram a prisão. Acusados de fazerem parte da organização criminosa supostamente liderada por João Arcanjo Ribeiro, estavam presos dois policiais civis – Onésimo Martins de Campos e Hirashi Wakiejama -e quatro policiais militares -Robson Bernardinho da Silva, Anilton Sérgio da Silva, Basílio Monteiro de Oliveira e Gilmar da Silva Pereira. A decisão é do juiz da 15ª Vara Criminal de Cuiabá, José de Arimatéia.

Os investigadores da PC, Onésimo e Hirashi, são acusados de liberarem uma moto apreendida com um apontador do jogo do bicho em troca de dinheiro oferecido pela organização criminosa.

Os quatro policiais militares teriam tentado negociar com o genro de Arcanjo, Giovanni Zem Rodrigues, a liberação do apontador do jogo do bicho que acabou preso. Pediram R$ 1 mil inicialmente, mas a oferta foi de apenas R$ 300. Como não houve acordo, entregaram o apontador para a polícia. Os policiais trabalhavam juntos e interceptações telefônicas feitas pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), responsável pela operação Arrego, demonstram as negociações.

Além destes policiais, também foram presos na operação Arrego os delegados Richard Damasceno (que atuava em Sinop) e Helena Yloise Miranda (de Cláudia). Eles ficaram presos até o início de janeiro, quando conseguiram um habeas corpus no Tribunal de Justiça. O genro de Arcanjo continua preso.

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