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Janaína Riva não descarta saída do PSD

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Apesar da possibilidade de perder o mandato sob a acusação de infidelidade partidária, a deputada estadual Janaína Riva não descarta a chance de deixar o PSD, caso os 40 prefeitos hoje filiados à legenda também optem por essa iniciativa.

Uma suposta “debandada” estaria sendo cogitada por alguns pessedistas diante da insatisfação com os rumos que o partido vem tomando. O sentimento, de acordo com o presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM) e prefeito de Nortelândia, Neurilan Fraga, é o de que a legenda está “sem rumo”.

Para Janaína, o momento é de manter a união, por isso, se os prefeitos decidirem sair da sigla, ela deve ir junto. “Eu me coloquei em solidariedade a todos os prefeitos, inclusive, se for uma decisão deles sair do partido, com certeza vão contar também com a minha saída, afinal de contas, é importante nos mantermos unidos. Acima do partido, têm pessoas que são companheiros e uma história de construção”.

Neurilan, no entanto, sustenta que a intenção ainda não é essa e que uma decisão nesse sentido só deve ser tomada depois de uma reunião que os prefeitos esperam conseguir agendar com o presidente do diretório nacional, o ministro das Cidades, Gilberto Kassab.

Na audiência com Kassab, será questionada a suposta escolha do ex-deputado federal Roberto Dorner para comandar o partido em Mato Grosso. De acordo com Neurilan, os prefeitos não têm nada contra o ex-parlamentar, mas contra a forma como sua escolha teria se dado, sem a consulta aos demais filiados. “Ficamos sabendo porque o próprio Dorner contou que foi convidado”, diz.

Segundo o presidente da AMM, além de quererem ter voz na escolha do novo comando da legenda, os prefeitos querem ter o direito de poder se candidatar, tendo em vista que o PSD é hoje o partido com o comando de mais municípios no Estado. “Por que não ter um prefeito presidente ou membro da diretoria?”, questiona.

Outra preocupação deles, ainda conforme Neurilan, é a aproximação do período eleitoral. Muitos ainda podem ser reeleitos e querem o ter o apoio do partido em suas empreitadas. Além disso, a legenda precisa iniciar um processo de novas filiações, uma vez que em setembro se encerra o prazo para a adesão daqueles que vão se candidatar em 2016.

“Nosso objetivo é ficar no PSD, mas se sentirmos que não temos uma direção que nos fortaleça, isso vai ter que ser avaliado. Entre alguns prefeitos existe um sentimento de que essa permanência precisa ser reavaliada, mas não vamos tomar nenhuma decisão precipitada. A unica definição que já temos é que vamos permanecer unidos. Ninguém vai sair sozinho”, explica o presidente da AMM.

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