“Eu não conheço o processo, não conheço os elementos dos autos, mas como cidadão olhando distante, eu não vi golpe, eu não vi tanque na rua, eu não vi um tiro sendo dado, eu não vi nada disso acontecer. Eu via velhinhos, criança, chorando na porta de quartéis com a bandeira brasileira, cantando o hino nacional. Isso não é golpe, isso é manifestar”. A declaração é do governador Mauro Mendes (União) que voltou a criticar a ação penal contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no STF que julgará tentativa de golpe em 2022 para permanecer na presidência. Mauro condenou os atos de 8 de janeiro de 2023 por conta do vandalismo, criticou as penas aplicadas pelo STF e comparou atos do Movimento dos Sem Terra, alegando que as invasões feitas por eles também teriam que terminar em condenação. “Sou contra invasão, invadiram, erraram, depredaram, tem que ser responsabilizado, tem que ser criminalizado. Agora não para 15 anos de prisão. Tem gente que mata um cidadão, pega 6 anos, 8 anos de cadeia. O cara vai lá, pinta uma estátua, invade, vai pegar 15 anos. Tem alguém do MST preso aí nesse Brasil? Quem invadiu, quantas propriedades foram invadidas pelo MST? Invadiu o congresso?”, questionou.