quinta-feira, 28/março/2024
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Interpol trabalha para que Arcanjo não fuja do Uruguai

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O preso João Arcanjo Ribeiro, o “Comendador” de 57 anos, pode ficar mais dias do que o previsto no Cárcere Central de Montevideo. O prédio e todo o entorno, atingindo alguns quarteirões estão sendo vigiados dia e noite pela Polícia Federal internacional. O monitoramento é feito por agentes da Interpol do Uruguai e do Brasil. A medida é para prevenir uma última cartada de Arcanjo, que pode vir através de um resgate.

“O preso ainda não está pronto para ser entregue às autoridades brasileiras. Ainda não temos previsão de quando ele virá, mas com certeza a extradição vai acontecer no minuto seguinte à liberação das autoridades uruguaias”. As afirmações são do delegado Glorivan Bernardes de Oliveira, subchefe da Interpol, em Brasília.

Cauteloso, o delegado que vai com uma equipe da Interpol ao Uruguai evita falar a palavra resgate. Ele garante que não existe um temor por uma tentativa de resgate do preso, mas admitiu que existe, sim, uma prevenção para que isso não aconteça.

Segundo o delegado Glorivan, o Serviço de Inteligência da Interpol trabalha dia e noite para evitar qualquer tipo de plano. “Não temos um temor, temos sim, que trabalhar para evitar qualquer tipo surpresa. Se eles tentarem uma última cartada, com certeza nós vamos estar preparados”, garantiu Glorivan.

Em princípio, não haveria mais nenhum tipo de medida protelatória para que o preso João Arcanjo Ribeiro não seja extraditado conforme já confirmou a Suprema Corte do Uruguai ao não acatar os recursos interpostos pela defesa de Arcanjo.

“Em princípio não havia mais nenhum tipo de medida protelatória que pudesse impedir a extradição. Mas o nosso trabalho é escoltar o preso com segurança e evitar qualquer tipo de surpresa. Por isso temos que ser objetivos em nosso trabalho”, concluiu o delegado Glorivan Bernardes.

O empresário João Arcanjo Ribeiro está preso em Montevideo desde abril de 2003. No Brasil ele é condenado 44 anos de prisão em crimes de porte ilegal de arma de fogo, lavagem de dinheiro e homicídio. Arcanjo ainda responde a outros 16 processos.

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