Os dados da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), da Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso, mostram que a integração entre órgãos de diferentes esferas e atribuições no enfrentamento ao crime organizado é prova, que somente com o esforço conjunto das forças especializadas é possível desarticular organizações criminosas e punir seus integrantes. Neste ano foram 305 criminosos presos em 17 operações (198 presos) e 22 ações pontuais (107 presos). Em 2017 foram 89 presos, e no ano de 2016 as atividades da unidade resultaram em 57 criminosos presos em operações policiais.
Também em 2018, foram cumpridos 128 mandados de buscas e apreensões diversas que ajudaram a materializar as investigações da unidade policial, com apreensões de dezenas de documentos, armas de fogo, munições, explosivos, dinheiro, veículos (motos e carros), defensivos agrícolas, ferramentas de arrombamentos de bancos, entre outros.
O delegado titular da GCCO, Diogo Santana Souza, disse que o grande diferencial neste ano foi à mudança na metodologia de trabalho, que passou a contar com parcerias de outras unidades. “Procuramos trabalhar de forma integrada realizando parcerias com outras unidades para deflagração de operações. Tivemos operações conjuntas com a Diretoria de Inteligência, com delegacias de várias regionais do interior. Temos hoje bastante atuante a força-tarefa, que é um serviço integrado com a Polícia Federal, Polícia Militar, Sejudh e PRF”, disse, por meio da assessoria.
Para fortalecer o enfrentamento das organizações criminosas foi criada uma força-tarefa, que abrange a Polícia Judiciária Civil, por meio da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), Polícia Federal (PF), Polícia Militar (PM), Polícia Rodoviária Federal (PRF), e Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejudh). “A união das forças policiais, estaduais e federais, permitiram o enfrentamento qualificado e a elevação do número de prisões. A força-tarefa continuará forte em 2019”, afirmou.
Desde o final do primeiro semestre de 2018, as instituições passaram a atuar proativamente, em conjunto, na troca de informações e operações para a repressão do crime organizado, especialmente, os que estão por trás da série de roubos e furtos a bancos, ocorridos em Mato Grosso neste ano.
“A iniciativa dessa força-tarefa foi da Polícia Federal que nos procurou para essa integração visando o combate ao crime organizado. Eles nos forneceram todos os materiais disponíveis (equipamentos, espaço dentro da PF) e nos entramos com o conhecimento que temos aprofundado de organizações ou facções criminosas. Na verdade, é uma soma de esforço com um único objetivo que é o combate as facções”, explicou Santana.
No período de atuação conjunta, a força-tarefa já executou a identificação e prisão de 36 membros de facções criminosas ligados a furto e roubos com arrombamentos de bancos, homicídios, tráfico de drogas, defensivos agrícolas e outros.
As atividades investigativas foram fortalecidas, sendo possível a realização de 17 operações policiais, resultando em 198 criminosos presos nas operações: 10º Mandamento, em março, pela Delegacia Regional de Barra do Garcas com GCCO, Panóptico 2, 3, 4, nos meses de março, abriu e maio, Regressus, em maio, Camelão, em maio, Segregare, em julho, Vendaval e Red Money, em agosto, Red Money 2, em outubro, Crepitus e False Flag, em setembro, LOX, em outubro, esta em conjunto com a Derf Rondonópolis, Crepitus 2 e Domínio, em novembro, e Omega 2 em dezembro.