A instalação de hidrantes em locais estratégicos de Sinop – como o centro e setor industrial – podem facilitar o abastecimento com água das viaturas utilizadas pelo Corpo de Bombeiros no combate aos incêndios. Atualmente, o único ponto disponível é a bomba d’água no bairro Habitar Brasil, que se torna distante, dependendo do local onde há incêndio. A avaliação é do comandante major Átila Wanderley da Silva.
Nos últimos dias, as condições climáticas têm se tornado grande facilitadoras de novos focos no município. Somente no sábado, conforme Só Notícias informou, foram três madeireiras de pequeno porte atingidas pelas chamas, sendo duas no bairro São Cristóvão (uma ficou totalmente destruída) e outra próxima ao bairro Jardim Umuarama. O fogo pode ter começado em uma grande quantidade de pó-de-serra que atingiu os barracões das empresas.
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Segundo o comandante, mesmo com a utilização de um carro auto bomba tanque (ABT), com capacidade para seis mil litros de água, novos pontos para o abastecimento contribuiriam. “De fato neste período de seca aumentam muito os focos de incêndios. A estrutura se torna pequena. Mas o que pesa muito no município é a dificuldade de abastecimento de água. O local disponível ( Habitar Brasil) se torna distante para a maioria das ocorrências”, relatou, ao Só Notícias.
“Os hidrantes iriam facilitar o abastecimento e também serão bons para o município, porque melhoram a classificação e com isso diminuem o valor do seguro”, defendeu. O comandante explicou que “o município é classificado pelas seguradoras pelo nível de segurança. Quanto mais seguro contra incêndio, melhor a classificação”, acrescentou.
Alguns loteamentos novos já possuem hidrantes, mas não funcionam, segundo o comandante. Além das duas viaturas dos bombeiros, Sinop conta com um caminhão disponibilizado pela prefeitura, que também presta assistência.
Um carro pipa contratado pela Defesa Civil do Estado, que chegou ontem, tem capacidade para dez mil litros de água e reforçará a estrutura do quartel de Sinop. “O serviço de combate aos incêndios deve ser integrado”, acrescentou. Para o comandante, a situação não se restringe apenas em aumentar a capacidade de abastecimento das viaturas utilizadas.
Neste ano foram atendidas quase 120 chamadas de incêndios.