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INPE aponta que Mato Grosso é o Estado que mais corre risco de incêndios florestais este ano

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Redação Só Notícias (foto: Só Notícias/arquivo)

O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) aponta que Mato Grosso é um dos que mais apresenta risco de queimadas e incêndios neste ano. Os aviões já foram utilizados, somente neste período de incêndios florestais, no Parque Estadual Serra Ricardo Franco (Vila Bela), na serra da Petrovina (Rondonópolis), Parque Estadual Cabeceiras do Cuiabá (Nobres), entorno do PN Chapada dos Guimarães, entre outras atuações.

A cada semana surge uma nova demanda de atendimento a ocorrências de fogo em áreas de proteção ambiental, unidades de conservação e grandes áreas de plantio. O Grupo de Avião bombeiro Militar (GAVBM) trabalha junto ao Batalhão de Emergências Ambientais (BEA), realizando tanto o combate aéreo quanto orientação de equipe que atua por terra, já que tem visão aérea da ocorrência, é a chamada coordenação terra-ar. O uso de aviões para o combate a incêndios florestais têm sido uma estratégia na redução de danos causados pelo fogo.

O risco de incêndios florestais em Mato Grosso é sempre alto na estação seca, por isso o Corpo de Bombeiros Militar criou, em 2010 (GAVBM), equipado com dois aviões aviões Air Tractor, modelo AT802F, com capacidade total para 3.100 litros de água. As aeronaves são abastecidas em terra por meio do bombeamento de água para dentro dos aviões. Ao atender uma ocorrência, os bombeiros militares estabelecem uma estrutura logística para o abastecimento de água e também para decolagem e pouso.

Ao atuar no combate a um incêndio florestal de difícil acesso, o GAVBM pesquisa se há pistas ou estradas que possam ser usadas como local para decolagem e pouso durante a operação. “Dependendo da dimensão da ocorrência, é necessário reabastecer a aeronave com água várias vezes. Numa situação de combate a incêndios florestais o GAVBM tem feito de 15 a 20 lançamentos por dia”, disse o Tenente Coronel Gledson Bezerra, do Corpo de Bombeiros Militar.

O Grupo de Aviação só é acionado quando os recursos de combate por terra não são suficientes para controlar as chamas. Essa deficiência nos recursos pode ser a dificuldade de acesso para as guarnições terrestres, logística de abastecimento e o tempo-resposta. Numa operação de combate aéreo é fundamental ter pistas de pouso a uma distância que garanta a segurança da ação.

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