O funcionário do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama) e os 3 servidores da Fundação Nacional do Índio (Funai), que eram mantidos como reféns por uma tribo de 42 índios do Parque Nacional do Xingu, foram libertados agora há pouco, após várias negociações, comandadas pela Funai.
As 4 pessoas foram feitas de reféns, após a operação desencadeada pelo Ibama e Polícia Federal, no local, sob a suspeita de extração ilegal de madeira. Os índios se rebelaram e exigiam a regularização da retirada de madeira da reserva, segundo informações do técnico ambiental e coordenador da operação, Jorge Gotardo Waterkemper.
Ainda, durante a operação, foram presos um madeireiro e o funcionário dele acusados de extração ilegal de madeira. 120m³ de madeira irregular, 2 caminhões, uma carreta, dois revólveres calibre 38 e pele de animais silvestres também foram apreendidos. Os detidos estão sendo acusados de retirada irregular de madeira, grilagem de terra, caça ilegal de animais silvestres, trabalho escravo e porte ilegal de arma de fogo.
Uma equipe com aproximadamente 20 pessoas, com o auxílio de um helicóptero, está trabalhando na operação. Agora os fiscais estão monitorando a região para delimitar qual a extensão da área que foi desmatada e que estava sendo grilada.
