PUBLICIDADE

Incra rebate MPF sobre desmatamentos em Mato Grosso e 5 Estados

PUBLICIDADE

O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) contestou as denúncias feitas pelo Ministério Público Federal (MPF) de que o órgão é responsável por um terço do desmatamento da Amazônia. De acordo com o Incra, os dados apresentados pelo MPF na denúncia incorporam áreas que não estão mais sob administração do instituto. Essas áreas, incorporam, por exemplo, os projetos de colonização da década de 1970 e outras áreas já emancipadas. De acordo com nota divulgada pelo Incra, o processo de desmatamento vem diminuindo principalmente a partir da década de 2000.

"O desmatamento nos assentamentos da região teve uma redução de 66% em área, correspondente ao período de 2005 a 2011. Em 2011, esse desmatamento representou 18% do total desmatado. Portanto, não é verdadeira a afirmação veiculada de que o desmatamento em assentamentos representa um terço e sim, um quinto do total", destaca a nota.

Na semana passada, procuradores da República ingressaram com ações contra o Incra em seis estados – dentre eles Mato Grosso- por desmatamento ilegal em assentamentos da reforma agrária, nas quais apresentam, entre outros pedidos, o fim imediato das derrubadas.

De acordo com o Incra, a cadeia produtiva da madeira no Pará é o setor que mais pressiona as áreas de assentamento para o desmatamento ilegal. A nota ressalta assassinatos de lideranças assentadas, "como o caso referente ao casal José Cláudio Ribeiro e Maria do Espírito Santo assassinados em maio de 2011 depois de terem denunciado a ação de três madeireiras em Nova Ipixuna (PA)"."Cabe ressaltar que esta é uma das regiões mais desmatadas da Amazônia", diz a nota

O Incra informou ainda que existem atualmente na Amazônia Legal 3.554 projetos onde vivem 752 mil famílias em 76,7 milhões de hectares. "Há mais de dez anos, a instituição direcionou a política de reforma agrária na região para a criação de projetos de assentamentos ambientalmente diferenciados como os projetos Agro Extrativistas (PAEs), de Assentamento Florestal (PAF) e de Desenvolvimento Sustentável (PDS)", destacou o órgão.

"O Incra não tem medido esforços nas suas medidas para manter a floresta em pé: está integrado no Programa Bolsa Verde do Governo Federal, tendo já cadastradas 30 mil famílias desde 2011 e vem realizando parcerias com outros órgãos governamentais, além de dezenas de organizações agroecológicas e instituições de pesquisa. As principais são com o Serviço Florestal Brasileiro, a Embrapa, o ICMBio e o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM)", destaca o documento.

 

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Sete vítimas de acidente com ônibus em Mato Grosso recebem alta hospitalar

Sete vítimas do grave acidente de trânsito registrado na...

Sinfra libera parcialmente tráfego de rodovia Cuiabá-Chapada após deslizamento na pista

A secretaria estadual de Infraestrutura e Logística (Sinfra-MT) informou...
PUBLICIDADE