Estudantes dos cursos técnicos integrados ao Ensino Médio do IFMT Campus Sorriso comemoram os resultados obtidos na prova da Olimpíada Mandacaru de Matemática. A competição tem seus participantes divididos em 4 níveis diferentes: Cajuína, Luiz Gonzaga, Zumbi dos Palmares e Lampião e os estudantes do Instituto Federal participaram no nível “Lampião”, voltado para alunos do Ensino Médio.
A avaliação apresentou aos participantes 20 questões de múltipla escolha, com problemas que valiam 3 ou 4 pontos cada, sendo 70 pontos o maior score possível da prova. Dependendo da pontuação, o desempenho de cada estudante o habilita para o recebimento de prêmios de reconhecimento, como medalhas ou menção honrosa, e os estudantes sorrisenses do Instituto Federal obtiveram 32 prêmios ao todo, sendo 3 medalhas de ouro, 6 medalhas de prata, 7 medalhas de bronze e 16 menções honrosas.
A participação foi organizada pelos professores da área de Matemática do IFMT/SRS, entre eles a professora Rosângela Rogéria Griep. De acordo com ela, essa foi a primeira edição em que o Campus Sorriso participou da Olimpíada Mandacaru. A prova foi aplicada para 262 estudantes da unidade, envolvendo todas as turmas de Ensino Médio, do primeiro ao terceiro ano.
“A participação em provas externas prepara o estudante para enfrentar desafios da vida acadêmica”, afirma a professora Rosângela, que já coordenou a participação dos estudantes do campus em outras atividades, como a Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP), a Olimpíada de Matemática das Instituições Federais, da LigMAT (Liga de Matemática) e o Concurso Canguru.
Várias universidades brasileiras já vêm adotando as medalhas em competições científicas como parte de seu processo de seleção de estudantes para cursos superiores. É o caso da Universidade Estadual Paulista (Unesp), Universidade de São Paulo (USP), Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), entre outras.
Além de reforçar o conteúdo aprendido em sala de aula, “as olímpiadas nacionais fazem com que os estudantes compreendam como é importante a continuidade dos estudos e o processo de forma global, que não pode ser apenas visto de forma fragmentada como as provas do bimestre”, acrescenta a professora.
