A tendência do saldo emigratório mato-grossense, equilíbrio entre imigração e emigração, é cair nos próximos anos. A expectativa é do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na “Projeção da População do Brasil por Sexo e Idade para o Período 2000/2060 e Projeção da População das Unidades da Federação por Sexo e Idade para o período 2000/2030”, divulgadas ontem. Em 2020, por exemplo, o saldo esperado é de 6.551 e 2030, 5.268. Em 2000 foi registrado 7.409 e 2010, cerca de 7.636
No país, segundo o instituto, em termos de saldo migratório interno, em 2020 e 2030 a projeção indica que Bahia, Maranhão, Rio Grande do Sul, Ceará, Alagoas, Piauí e Pernambuco deverão ter os maiores saldos negativos (maior número de pessoas saindo do estado), todos acima de 10 mil emigrantes, mantendo a tendência observada nas últimas décadas.
Conforme o IBGE, em relação à migração interna, foram utilizadas informações do quesito que indagou sobre o lugar de residência do indivíduo cinco anos antes da data de referência dos Censos Demográficos 2000 e 2010 (migração de data fixa). “Para o período 2000‐2005, os saldos foram obtidos por meio de interpolação entre os valores observados no período 1995‐2000 e 2005‐2010. Para os períodos seguintes, adotou‐se a hipótese de que o volume da migração interna no País manteria a tendência de queda observada entre 2000 e 2010”, apontou no relatório.
Conforme Só Notícias, o IBGE prevê Mato Grosso terá 3.750.469 habitantes até 2030. O aumento apontado é de 17,6% em relação ao número da população atual, cerca de 3.182.113. Da população futura, 1.898.417 serão homens e 1.852.052 mulheres e destes, a maioria (293.919 pessoas), estará na faixa entre 35 e 39 anos.