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Ibama de Alta Floresta rebate acusações e diz que manterá fiscalização

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Apesar das constantes fiscalizações do Ibama, os desmatamentos na região de Alta Floresta continuam ocorrendo. Somente neste ano, em duas operações, cerca de R$10,8 milhões em multas foram aplicados. Nesta semana, o órgão completa 15 dias de fiscalização com aeronaves e equipes terrestres, nos municípios de Alta Floresta, Apiacás, Nova Bandeirantes, Nova Monte Verde e Paranaíta.

Na primeira operação, foram autuadas 27 pessoas e apreendidos 650 metros cúbicos de madeira em toras. Para conter a ação de desmate ilegal de uma madeireira que já havia sido embargada mas continuava funcionando, foram apreendidos os motores, dois tratores de esteira e ainda dois tratores de exploração florestal.

Já na segunda operação, que teve início em março, foram 42 pessoas autuadas e 990,569 metros cúbicos de madeira em tora apreendidos, além de 262,344 metros cúbicos de madeira serrada. De acordo com o Ibama, a ação resultou no embargo de 6 mil hectares que vinham sendo desmatados. Três caminhoes de transporte de toras foram apreendidos.

O chefe do Ibama de Alta Floresta, Rodrigo Dutra da Silva, disse ao Só Notícias que acredita que as recentes reclamações de políticos da região, se devem, em parte, à essa intensificação da fiscalização. “Nenhuma reclamação ou denúncia contra fiscais chegou oficialmente até nós por enquanto. O termo de cooperação entre a Sema e o Ministério do Meio Ambiente prevê normalmente as ações do Ibama, integrando gestão florestal compartilhada, por isso estranhei a declaração do governador de que não tinha conhecimento da fiscalização feita na região”, disse ele.

Segundo ele, se forem denunciados abusos por parte de fiscais, as ações serão apuradas e se comprovadas, os fiscais serão punidos.

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