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Ibama apreende e destrói 18 escavadeiras e caminhões em terra indígena em Mato Grosso

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Só Notícias (foto: assessoria)

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) informou, hoje, que concluiu mais uma etapa da Operação Onipresente, visando coibir o garimpo ilegal na Terra Indígena Sararé, na região Oeste do Estado. A ação, conduzida pelo Grupo Especial de Fiscalização, resultou na inutilização de 18 escavadeiras hidráulicas, dois caminhões, três tratores, três motocicletas, sete motobombas, 8 mil litros de diesel, além de outras estruturas de apoio ao garimpo ilegal.

A terra indígena Sararé é ocupada pelo povo Nambikwara desde sua homologação em 1985, enfrenta uma crescente e alarmante ameaça advinda dos crimes ambientais, como o garimpo ilegal. Este ano tem sido particularmente preocupante, com o registro do aumento  nos alertas de garimpo. Foram 1.436 alertas, que já resultaram na destruição de 599 hectares, conforme dados da plataforma Brasil Mais.

Ano passado, os incêndios criminosos associados à atividades garimpeira provocaram danos severos na vegetação remanescente em toda a área. A Sararé ocupa a primeira posição no ranking nacional de terras indígenas com o maior número de alertas de garimpo neste ano. O garimpo na região tem provocado impactos ambientais e sociais severos: Aumento da turbidez da água, prejudicando a vida aquática; Desmatamento e supressão da vegetação nativa em larga escala; Assoreamento e contaminação de rios e igarapés com substâncias tóxicas como mercúrio e resíduos oleosos;

O garimpo ilegal afeta diretamente o modo de vida tradicional do povo Nambikwara, com a invasão de suas terras e a exploração predatória dos recursos naturais. A intensificação da presença do crime organizado, intrinsecamente ligada ao crime ambiental, agrava ainda mais a situação na região.

O Ibama reitera seu compromisso em proteger o meio ambiente e o povo Nambikwara. As ações de fiscalização na TI Sararé continuarão de forma sistemática para conter o avanço do garimpo ilegal e garantir a integridade do território, informa a assessoria.

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