O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) apreendeu 7,5 mil m³ de madeira e embargou cinco madeireiras, entre setembro e outubro, em Aripuanã (região Noroeste). As infrações renderam R$ 4,7 milhões em multas, na operação Onda Verde, desencadeada contra o desmatamento ilegal e outros ilícitos ambientais na Amazônia.
O analista ambiental do Ibama, Rafael Engelhardt, disse, por meio de assessoria, ter sido constatado que parte das madeireiras usavam créditos fictícios para despistar as autoridades sobre o produto extraído de áreas ilegais. Outras tinham mercadorias sem ter o crédito correspondente. Algumas até tinham crédito, mas não a quantidade de madeira em seus pátios. Cerca de 12 mil metros cúbicos de crédito falso foram retirados do sistema.
O Ibama informou que os maiores volumes de crédito fictício foram de madeira das essências cedrinho, cambará, jatobá, cupiuba, maracatiara, sucupira. Já os maiores volumes de madeira em depósito sem crédito, foram das essências garapeira, angelim amargoso, e angelim pedra, todas nobres.
As madeiras apreendidas foram doadas parcialmente para a prefeitura de Aripuanã, Associação dos Idosos do município e à Fundação Nacional do Índio (Funai).