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Homem que matou companheira em Mato Grosso é condenado a 19 anos de cadeia; MPE quer pena maior

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Redação Só Notícias (foto: assessoria)

Ronaldo Gomes Correa foi condenado a 19 anos de reclusão pelo homicídio de Maria do Socorro Monteiro da Costa, em julgamento realizado esta tarde, em Cuiabá. O Conselho de Sentença reconheceu as qualificadoras de motivo fútil, meio cruel, recurso que dificultou a defesa da vítima e feminicídio (contra a mulher por razões da condição de sexo feminino).

O crime aconteceu há menos de seis meses, no dia 11 de março deste ano, no bairro Jardim Passaredo. De acordo com a denúncia da Promotoria, Ronaldo “era conhecido pela vizinhança como uma pessoa extremamente agressiva e ignorante, que frequentemente discutia e destratava a vítima”. As discussões sempre eram estimuladas pelo consumo de bebida alcoólica. Em novembro de 2011, ele chegou a ser preso por agredir a companheira. Após ser solto em audiência de custódia, o casal voltou a conviver sob o mesmo teto.

No dia do crime, o casal foi visto por vizinhos conversando pacificamente em frente à casa onde moravam e tomando cerveja. Hora depois, o homem passou a “agredir violentamente a vítima Maria do Socorro com socos e pontapés, atingindo-a em diversos locais do corpo provocando lesões contundentes”. Segundo o Ministério Público, não satisfeito, ele apoderou-se de uma faca de cozinha e desferiu um “certeiro golpe na região torácica esquerda da vítima, provocando uma lesão de grande extensão, que atingiu o coração e pulmão, causando a morte por choque hipovolêmico” (perda de grande quantidade de líquidos e sangue).

Segundo o promotor de Justiça Vinícius Gahyva Martins, que atuou no júri, Maria do Socorro ainda clamou por ajuda, em áudios enviados a um grupo de moradores do bairro. “Ele não somente matou Maria desprovendo-a do socorro, matou o amor que esta nutria e devotava ao seu algoz, que lhe recompensou com uma pontada da lâmina fria e cruel de um punhal que lhe partiu o coração”, afirmou o promotor durante sessão de julgamento.

Conforme a sentença, o regime para cumprimento da pena será inicialmente fechado e o réu não poderá recorrer em liberdade. O Ministério Público de Mato Grosso vai recorrer da sentença para aumentar a pena imposta ao réu.

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