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Homem que matou amante e tentou atear fogo no corpo é condenado a 25 anos de cadeia no Nortão

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Só Notícias/Herbert de Souza (foto: divulgação)

O Tribunal do Júri condenou Amilson Santos Pereira, réu confesso do assassinato de Jaqueline dos Santos, de 24 anos. A jovem foi morta com um tiro na cabeça e teve o corpo parcialmente carbonizado, em junho do ano passado, a cerca de três quilômetros do centro do município de Tabaporã (200 km de Sinop).

Durante o julgamento, os jurados votaram pela condenação do réu nos exatos termos da denúncia do Ministério Público do Estado. Desta forma, Amilson foi sentenciado por homicídio qualificado, cometido por motivo fútil, de maneira cruel, mediante recurso que impossibilitou a defesa da vítima, por meio de traição/emboscada, e contra a mulher em razão do gênero (qualificadora do feminicídio). Amilson ainda foi julgado e condenado por fraude processual e porte ilegal de arma de fogo.

Pelo assassinato de Jaqueline, o juiz Rafael Depra Panichella sentenciou o réu a 22 anos e nove meses de cadeia. Por porte de arma foram mais dois anos de cadeia e por fraude processual foram mais três meses de detenção. Ao somar todas as penas, o magistrado decidiu que o réu deverá cumprir 25 anos de prisão, em regime fechado. Amilson segue preso e ainda pode recorrer.

Jaqueline foi encontrada morta no dia 20 de junho de 2020, próximo a um frigorífico da cidade. A polícia recebeu o registro de desaparecimento feito pela mãe da vítima, a qual relatou que a filha havia saído de casa no dia anterior, por volta do meio-dia, informando que retornaria em breve.

Conforme apuração da equipe policial, a vítima marcou um encontro com Amilson, com quem mantinha uma relação extraconjugal. Depois foi levada até o local onde foi encontrada morta. Após a conversa entre os dois, ela foi assassinada com um disparo de arma de fogo na cabeça. Em seguida, o homem foi até um posto de combustíveis, comprou etanol e retornou ao local do crime, onde ateou fogo na vítima.

Os indícios encontrados apontam que, possivelmente, a vítima ainda estava viva quando o autor do homicídio ateou fogo nela. Além da arma utilizada no crime, os policiais também apreenderam, durante o cumprimento dos mandados, o celular que Amilson possuía e utilizava para contatar a vítima, bem como o aparelho de Jaqueline, que foi levado pelo criminoso após a morte dela.

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