Foi condenado, esta tarde, em júri popular, a 14 anos de prisão, Cleilson Eduardo Serra Aroucha, responsável pela morte, a tiros, de Cícero Ferreira dos Santos, em 9 de setembro de 2015, no Jardim Primavera. Na ocasião, uma mulher também foi atingida pelos disparos, mas sobreviveu. Cleilson cumprirá a pena, inicialmente, em regime fechado e ainda pode recorrer da decisão. Ele respondeu perante aos jurados pelo homicídio de Cícero. Isso porque, no ano passado, a juíza Emanuelle Chiaradia Navarro Mano desclassificou o crime de tentativa de assassinato contra a mulher. Pelo crime de lesão corporal grave, ele foi sentenciado por Emanuelle a um ano de cadeia em regime aberto.
Um investigador da Polícia Civil relatou, anteriormemte, que Cleilson foi preso, dias após o crime. O policial contou que tirou uma foto do suspeito e mostrou para a mulher que havia sido atingida pelos tiros. Segundo ele, a vítima o reconheceu. O investigador disse, durante fase de instrução processual, que, em seguida, conversou com o réu, que, “tranquilamente”, confessou o assassinato.
Ainda segundo o policial, Cleilson justificou que Cícero teria o ameaçado com uma arma de fogo. Ele contou que alguém o avisou que a vítima estava parada na esquina, no Jardim Primavera. Após ser preso, confessou também que deixou a pistola utilizada para matar Cícero, escondida na casa de um irmão. A arma foi localizada pelos policiais e, segundo o rapaz, o parente não sabia que a arma estava na residência.
O exame feito pela Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) confirmou que “o artefato bélico utilizado para ceifar a vida da vítima Cícero era de propriedade do réu Cleilson, tanto é que o local onde a arma estava escondida e consequentemente localizada, após o homicídio, foi apontado pelo próprio acusado”, conforme destacou Emanuelle, em sentença de pronúncia.