Prosseguem hoje os depoimentos dos empresários, engenheiros e servidores presos durante a operação Guilhotina, esta semana, em 17 municípios mato-grossenses. A maioria permanece em Sinop e outros estão detidos em Cuiabá. Os nomes ainda não foram confirmados pela Polícia Civil, já que os mandados de prisão ainda estão sendo cumpridos e pode prejudicar o andamento das investigações, informou a assessoria.
O objetivo dos delegados que coordenam a operação é que, na próxima semana, todos os acusados que estão presos tenham sido ouvidos e possam dar início a uma nova fase no inquérito policial. Será feita a oitiva de madeireiros que não foram presos, mas são investigados por adquirir a madeira explorada ilegalmente. Pelo esquema, projetos de manejo eram aprovados com intituito de esquentar madeira que estava no pátio e não de retirar madeira da floresta. As fraudes podem ter resultado na retirada de 83 mil metros cúbicos de madeira ilegal e movimentado cerca de R$ 58 milhões.
O delegado Gianmarco Capolla Capone, titular da Delegacia Especializada de Meio Ambiente (Dema), coordena os trabalhos em Sinop. Os investigados estão detidos no presídio Ferrugem e, as mulheres, na cadeia. Outros foram recambiados para Cuiabá. Ao todo, foram emitidos 75 mandados. 37 pessoas já foram presas.