A greve dos funcionários da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), que dura oito dias em alguns Estados, não afetou o andamento dos trabalhos de distribuição de correspondências, postagens, entre outros materiais, em 35 cidades mato-grossenses, incluindo as da região Norte. A informação é do gerente regional da empresa em Sinop, Edilson Francisco da Silva.
Segundo ele, não foram constatados prejuízos devido a greve dos funcionários do setor de entrega de correspondências, sedex e encomendas.
Silva frisou que a região atendida pelo Centro de Distribuição de Sinop não foi prejudicada pois as unidades de destino em cada Estado funcionam normalmente. “A agência de postagem recebe a mercadoria e a encaminha para os centros de tratamento de carga, que são remetidos para as unidades em cada Estado. Estes locais estão funcionando normalmente, já que a greve atinge o centro de distribuição domiciliar (carteiros)”, declarou.
As negociações entre a federação dos trabalhadores e Tribunal Superior do Trabalho são mantidas. A última proposta da empresa para os grevistas trata de um reajuste na ordem de 3,74%, mais abono de R$500 e aumento linear de R$ 60 em janeiro, além da não-reposição dos dias de paralisação – isto se as entregas em atraso cheguem ao destino ainda este mês. Inicialmente os funcionários da empresa pediam um reajuste de 47,77%, R$200 para aumento linear, a negociação do plano de cargos e salários e a contratação de 25 mil funcionários. Os trabalhadores ainda não apresentaram uma contra-proposta a ECT.
Amanhã às 9h (horário de Mato Grosso), continuam as discussões. Em alguns Estados as atividades foram normalizadas hoje, ainda de acordo com Silva, como no Rio de Janeiro.