A greve do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), em Sinop, completa 20 dias hoje. Os servidores se reúnem em assembléia logo mais às 14:00hs para discutir possíveis mudanças no movimento, mas, a principio a intenção é de continuar com a paralisação que atinge 31 municípios da região e é a nível nacional.
Os funcionários do Ibama reivindicam o enquadramento dos aposentados e pensionistas na carreira de especialista em meio ambiente e que sejam implementados outros compromissos assumidos pelo Governo Federal durante greves anteriores.
Segundo a categoria, nem as verbas consideradas básicas, estavam sendo passadas ao órgão. Há mais de 3 meses a gerencia de Sinop, Alta Floresta e Guarantã do Norte estão sem telefones fixos devido a falta de pagamento. A contratação de mais profissionais e servidores terceirizados é outra reivindicação.
A paralisação do Ibama de Sinop já está atrasando a liberação de projetos de manejos florestais de algumas indústrias madeireiras.
Apesar da aprovação destes projetos ser de responsabilidade da Secretaria de Meio Ambiente (Sema) agora, vários dados das madeireiras ainda estavam sendo passados do Ibama para a Sema e esta transferência foi interrompida com o início da greve.
Sem essas informações técnicas como estoques, projetos já liberados – dentre outros- a Sema não tem como fazer a liberação das Guias Florestais (GF), deixando os madeireiros impossibilitados de cortar ou derrubar toras.