O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil seccional Mato Grosso (OAB-MT), Cláudio Stábile, afirmou, em Sinop, que há outras formas dos servidores do Poder Judiciário estadual reivindicar seus objetivos e não somente com a greve. Segundo ele, a entidade não está contestando os objetivos trabalhistas dos servidores, mas é preciso encontrar outras formas de buscar essas reivindicações. “O Judiciário presta um serviço em social e essencial e não pode ficar três, quatro, cinco meses sem atender a população”, disse, em entrevista ao Só Notícias.
Stábile acredita que a reunião na quarta-feira (05), entre o ministro do Conselho Nacional de Justiça, Jorge Hélio Chaves de Oliveira, OAB-MT, e o presidente do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário de Mato Grosso (Sinjusmat), Rosenwal Rodrigues, vai contribuir para a evolução das negociações entre Tribunal de Justiça e grevistas. Ele espera que a partir das propostas apresentadas pelo ministro do CNJ, os grevistas possam finalizar a greve que está por completar cem dias.
De acordo o presidente, o ministro do CNJ questionou e afirmou que o Tribunal de Justiça precisa julgar a legalidade da greve. Para Stábile, é preciso fazer esta apreciação, de uma forma ou de outra. “O julgamento tem que acontecer pois quem mais sofre com esta situação atual é a população sem atendimento jurídico necessário”, ressaltou.