A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública está adotando medidas emergenciais para garantir o funcionamento do Sistema Prisional no final de semana. Todas as unidades receberam reforços da Polícia Militar, através do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e as unidades do Corpo de Bombeiros também já foram acionadas e estão em alerta.
Os agentes prisionais, representados pelo Sindicato dos Investigadores da Polícia Civil e Agentes Prisionais do Estado de Mato Grosso (Siagespoc), descumpriram a decisão judicial emitida no último dia 24 pelo juiz José Zuquim Nogueira, da 2ª Vara Especializada da Fazenda Pública, que decretou a ilegalidade da greve da categoria. Através de oficio encaminhado às unidades prisionais do Estado, o sindicato informou a paralisação das atividades a partir de ontem.
A maior preocupação do governo é quanto às visitas que ocorrem no domingo. “A suspensão das visitas pode gerar danos incalculáveis, como rebeliões, motins, tentativas de fuga entre outros, colocando em risco a vida dos próprios servidores”, declarou Brito. “A greve é ilegal e qualquer conseqüência será de responsabilidade de quem a promoveu, que responderá administrativa, civil e, se necessário, criminalmente”.
A liminar prevê multa diária de R$ 200 mil pelo não cumprimento da decisão judicial. Em dezembro do ano passado, outra liminar já apontava a ilegalidade da manifestação e a multa prevista pelo descumprimento era de R$ 100 mil por dia. Após a decisão judicial de dezembro, a categoria suspendeu a greve, mas, durante assembléia realizada no último dia 21 de janeiro, os agentes decidiram retornar a manifestação.