A BR-174 que interliga o Noroeste de Mato Grosso ao Sul pode receber pouco mais de R$ 684 milhões em investimentos entre 2016 e 2021. A intenção do governo federal foi incluída nas metas do Plano Plurianual, com previsão de início das ações em abril do ano que vem. O Movimento Pró-Logística apontou em relatório, a partir de Estradeiro feito este ano, que considerando 300 km para cada lado da rodovia, a pavimentação total “propiciará o aproveitamento agrícola em mais 3,5 milhões de hectares em áreas de pastagem, totalizando na estimativa de produção 10,5 milhões de toneladas de soja e 3,9 milhões de toneladas de milho”.
No levantamento, no trechos asfaltados, como Tangará da Serra e Comodoro, a comitiva constatou que acostamento reduzido, buracos, área de pedágio com “panelas”, pontes com remendos e também deformação asfáltica. Em outros trechos sentido ao Noroeste foram vistas também operações tapa buracos com terra. Já na parte sem pavimentação foram vistos trechos sem condições de tráfego, erosões e falta de acostamento. “O trecho de Vilhena à Juína requer controle de erosões que podem prejudicar o serviço de encascalhamento realizado”, foi sinalizado no documento.
A programação era percorrer 2.367,57 km no entanto, foram cerca de 2.593 km, passando pelos municípios de Tangará da Serra, Campo Novo do Parecis, Sapezal, Campos de Júlio, Comodoro, Vilhena, Juína, Castanheira, Juruena, Aripuanã, Colniza e Brasnorte.
Segundo o governo, o PPA é um instrumento destinado a organizar e viabilizar a ação pública, com vistas a cumprir os fundamentos e os objetivos. Por meio dele, é declarado o conjunto das políticas públicas do para um período de quatro anos e os caminhos trilhados para viabilizar as metas previstas.
