O governo do Estado abriu tomada de contas para apurar se houve inexecução parcial do contrato para restauração das rodovias MT-320 e 208, entre Nova Canaã do Norte e Alta Floresta. A investigação foi determinada pelo titular da Secretaria Estadual de Infraestrutura e Logística, Marcelo Duarte.
A obra foi licitada, por R$ 41 milhões, em 2013, ainda durante a gestão de Silval Barbosa. Com um aditivo de R$ 5,6 milhões, o custo final chegou a R$ 47,5 milhões. O prazo para conclusão, inicialmente, era de 360 dias. Porém, a data limite também foi alterada e, com isso, a restauração foi concluída após mais de 800 dias.
O lote vencido pela empreiteira previa a execução de serviços de restauração em um trecho total de 111 quilômetros. Em 2015, o governo estadual já havia aplicado uma multa diária à empresa, após constatar que, durante as obras, “não foram seguidas normas técnicas exigidas pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e Sinfra)”.
Agora, Duarte designou um grupo de servidores para, em um prazo de 120 dias, esclarecer os fatos, “identificar os agentes responsáveis e quantificar o dano”. O tempo para conclusão da tomada de contas poderá ser prorrogado por igual período.
