A Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos e a Auditoria-Geral do Estado instauraram processo administrativos, em portarias conjuntas, hoje, para investigar condutas de agentes prisionais. Em uma delas é apurado se, em 2010, a então gerente da cadeia de Cáceres, M.M.S.C., receberia dinheiro de detentas para compra de materiais para necessidades básicas. É investigado também se teria se apossado de R$ 500, levados pelo irmão de uma reeducanda.
No outro caso são apuradas as condutas de dois agentes, C.K.P.B. e A.S.A., além da então chefe da equipe E.F.V., em maio de 2011, diante da fuga de um preso sob custódia, no Hospital Adauto Botelho. É apontado que em tese, um deles teria deixado o local antes da troca de plantão com autorização da chefia, além do outro ter chegado atrasado.
Para os respectivos casos foram nomeados membros das comissões para apurarem de fato o que aconteceu. Os prazos para as conclusões dos trabalhos variam entre 30 e 60 dias. Os relatórios podem resultar nas expulsões dos servidores do funcionalismo público.