O Ministério dos Transportes prorrogou para dia 29 o prazo do requerimento de autorização, por parte das empresas interessadas, para estudos referentes à implantação da ferrovia Sinop-Itaituba (Pará), em uma extensão de 900 quilômetros. O edital divulgado em 10 de junho apontava cronograma de até 20 dias depois de sua publicação pelo governo federal.
As ações subsidiam a implantação da infraestrutura ferroviária, a ser acompanhada pela Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT. As propostas as empresas devem apresentar o detalhamento das atividades que pretendem realizar, considerando o escopo dos projetos, estudos, levantamentos ou investigações definidos na solicitação, inclusive com a apresentação de cronograma que indique as datas de conclusão de cada etapa e a data final para a entrega dos trabalhos.
Nas propostas também devem constar a estimativa de custo específico para elaboração do estudo objeto da solicitação. “Quando da indicação do valor estimado de ressarcimento, deverá apresentar informações sobre o preço praticado em estudos semelhantes efetivamente realizados, indicando o custo médio de homem-hora para possibilitar eventual comparação entre os valores de ressarcimento dos diferentes projetos (sem prejuízo de sigilo comercial das informações prestadas, se requerido)”, é destacado.
A Universidade Federal de Santa Catarina ainda deve apresentar o traçado de extensão da ferrovia de Sinop a Cuiabá. A data ainda não foi definida, no entanto, o presidente do Fórum Pró-Ferrovia, Francisco Vuolo (ex-secretário estadual de Logística), adiantou que será defendida a linha na margem esquerda da rodovia, sentido ao Pará, devido ao potencial mineral.
O trecho entre Rondonópolis e Cuiabá está orçado em R$ 1,360 bilhões em 220 km. No ano passado, foi inaugurado o Terminal Ferroviário de Rondonópolis e cerca 360 km de trilhos, passando também pelos terminais de Alto Araguaia, Alto Taquari, Itiquira.