A Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra) fez reparos (tapa buraco), sinalizações horizontais e verticais, além de faixas informativas, em todas as rotas de desvios indicadas pela prefeitura de Cuiabá, para que fosse possível dar início às obras de recuperação e restauração da trincheira Jurumirim, no município.
Porém, diante de mais uma decisão da Prefeitura de Cuiabá adiando o início das obras, a Sinfra comunica que os serviços na trincheira começarão somente na quarta-feira após o bloqueio do trânsito no local, conforme determinou o município. Isto porque é indispensável a interrupção do tráfego, feito pelos agentes municipais de trânsito, para garantir a segurança das equipes que trabalharão na obra, bem como dos condutores que por ali trafegarem.
Para a realização das obras, a trincheira (parte inferior) precisará ser totalmente interditada para o trânsito de veículos nos dois sentidos: Avenida Miguel Sutil em direção à Avenida Rubens de Mendonça e Avenida Miguel Sutil em direção à Avenida Fernando Corrêa da Costa. Já o acesso pelas pistas marginais continuará liberado. Daí a necessidade dos agentes de trânsito.
Desde o final do mês de fevereiro, a Sinfra e a empresa contratada aguardam a anuência da prefeitura de Cuiabá para dar início às obras. Precisarão ser executados serviços para corrigir as patologias no pavimento ao longo do 1,32 quilômetro de extensão da trincheira (parte inferior), entre os bairros Jardim Leblon e Bosque da Saúde, na Avenida Miguel Sutil. Também será feita a correção das infiltrações e de problemas com as juntas de dilatação nas pistas marginais (parte superior).
A previsão de conclusão dos serviços é de sete meses. Estão estimados investimentos de R$ 14,2 milhões à execução dessas obras, que será custeado, neste primeiro momento, pelo Estado, para finalizar o quanto antes a obra. Porém, o governo vai buscar ressarcimento junto à construtora responsável, em razão de as melhorias serem necessárias devido à má execução do projeto.
A construção da trincheira Jurumirim, idealizada para a Copa do Mundo de 2014, foi liberada para o tráfego naquele ano, apesar de a obra não estar em boas condições e nem totalmente concluída, com 97,8% dos serviços executados. Na época, faltavam serviços complementares de paisagismo, mas o contrato foi encerrado em razão de embaraços jurídicos e administrativos.