
Serão os primeiros valores pagos, entretanto, a assessoria confirma que ainda ficarão pendentes os de janeiro, fevereiro e junho. “Além disso, o recurso do Ministério da Saúde ainda não estava disponível na conta do Estado, e só entrou segunda-feira (13) na conta do Estado. O valor aproximado dos repasses (abril e maio) é de R$ 3,5 milhões, porém, só é possível precisar o valor certo após gerar todos os pagamentos”.
De acordo com o presidente do Conselho Municipal de Saúde, Thiago Incerti, como forma de protesto, os médicos suspenderam as cirurgias eletivas (aquelas que não são emergenciais). “Uma pessoa que já tem uma doença preexistente vai acabar tendo a saúde deteriorada. Este ano, o hospital ficou mais parado do que em funcionamento”, desabafou.
Segundo Incerti, a estrutura da unidade também é motivo de descontentamento para profissionais e usuários. “É bem precária. Chegou a faltar gás de cozinha. Falta medicamentos também e muitas vezes o funcionário é obrigado a pedir emprestado de outros hospitais da região”, revelou.
Parte dos salários deixou de ser paga pela Organização Social de Saúde que começou a administrar a unidade em 2012. Em maio deste ano, o governo rescindiu o contrato com a OSS, após constatação de várias irregularidades.


