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Governo coleta informações sobre prejuízos em Marcelândia

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As informações como a causa do incêndio e o impacto ambiental após o incêndio de grandes proporções em Marcelândia (210 km de Sinop), que iniciou na quarta-feira (11), só serão conhecidos com o resultado laudo pericial que ainda está sendo elaborado. Conforme Só Notícias adiantou, peritos da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), de Cuiabá, e a Polícia Civil estão atuando neste levantamento. Ainda não há prazo para finalização deste documento.

Fatores climáticos como a alta temperatura, na casa dos 35º e aproximadamente 70 dias sem chuva na região contribuíram para que o incêndio tomasse as proporções devastadoras. De acordo com a equipe do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer), que chegaram no helicóptero, os ventos fortes chegavam a 40 quilômetros por hora o que ajudou a rápida propagação do fogo.

De acordo com informações da assessoria do governo, um grupo de madeireiros se reuniu com o superintendente de fiscalização da Sema, tenente-coronel Paulo Serbija, e o prefeito da cidade, Adalberto Diamante. Eles discutiram uma solução para a destinação dos resíduos sólidos da atividade madeireira. Uma nova área será definida para a implantação de um novo depósito desse material. Técnicos da Sema acompanharam a vistoria nas áreas e orientaram o poder público municipal nessa ação.

As equipes de fiscalização são compostas por representantes da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema) e Defesa Civil, com apoio do helicóptero do Ciopaer – Centro Integrado de Operações Aéreas -, da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) mais equipes do Corpo de Bombeiros, Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), Ministério Público, Instituto Brasileiros de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama)/Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e Polícia Judiciária Civil/Delegacia Especializada do Meio Ambiente (Dema).

Cinco equipes vão continuar o trabalho de fiscalização na região Norte, para tentar evitar tragédias como a de Marcelândia.

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